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NÚMEROS DO PROJETO

CCA

SANTA ROSA

CEI RECANTO
DA ALEGRIA 1

LUDOVICO
PAVONI

CRIATIVOS
DO BAIRRO

Clara Prado ficou ao mesmo tempo surpresa e animada quando soube que o dinheiro arrecadado por pais e alunos na festa junina da escola ficaria disponível para suas turmas de Inovação Social. Seria a oportunidade ideal de colocar a teoria em prática e investir o dinheiro diretamente nos projetos e ideias que vinham sendo desenvolvidos em parceria com o Real Parque e o Jardim Panorama, duas comunidades de grande vulnerabilidade social ​​vizinhas à Avenues São Paulo. Sob orientação da professora, os alunos do 9º e 10º anos já vinham trabalhando com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU dentro de sala enquanto mapeavam os desafios que encontrariam e esperavam ultrapassar. Os fundos, dessa forma, proporcionaram um salto adiante. E foi assim que surgiu o Criativos do Bairro, um projeto liderado por alunos dedicado a encontrar soluções e a captar recursos em apoio a ONGs já listadas na Rede Real Panorama, um site que reúne organizações e instituições com impacto social nas comunidades vizinhas à Avenues – e que, por sua vez, foi o primeiro projeto de inovação social da escola a ser implementado. “Os alunos da Avenues não só pesquisaram e conheceram bem essas organizações em primeira mão, mas também entenderam como elas eram percebidas por suas comunidades, como se apresentavam online, como afetavam a vida das pessoas”, explica Clara Prado. Para garantir transparência financeira e arquitetar um processo inteligente, o Instituto Phi, cuja especialidade reside nesses dois pontos, acompanhou todo o projeto, da concepção à realização, pensando junto com alunos quais seriam as melhores estratégias de ação. “Conseguimos montar um processo enriquecedor e colaborativo com a escola. Acho que o principal resultado foi o engajamento dos alunos e da comunidade da Avenues”, diz Juliana Bertolucci, coordenadora de projetos do Instituto Phi. Por meio das abordagens de ideação e design thinking (pensamento de design), alunos, membros da comunidade, gestores das ONGs e participantes dos programas conceberam projetos diversos que seriam, então, colocados à prova diante de um comitê avaliativo composto por professores de Inovação Social, mães do grupo PACE (Parents Avenues Community Engagement), alunos da Rede Real Panorama e o Instituto Phi. O objetivo, enfatiza Clara Prado, não era transformar os alunos em doadores, mas desenvolver a filantropia inteligente. “Foi um processo doloroso, perguntas muito duras foram colocadas a eles, mas também foi a melhor lição a ser aprendida. Pensar em soluções, alternativas, novos caminhos, mesmo quando parece que você já esgotou todas as possibilidades; tudo isso faz parte do processo criativo. Sempre existe um caminho desconhecido que você ainda não explorou. E esse foi um dos grandes focos da nossa aula de Inovação Social: a mentalidade empreendedora. Apesar das frustrações, eles foram capazes de perceber o aprendizado. Foi um crescimento pessoal e profissional para eles”.

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